|
|
O Liquido Florestal
por Rhett Butler, Janeiro 2008
Capivaras saindo da água com um pássaro em suas costas. (Foto de R. Butler)
Mais fotos da Capivara
. |
ARRUDAS FLUTUANTES
Plantas
flutuantes têm vantagens sob plantas submersas já que sempre têm acesso
à luz do sol e pode facilmente utilizar os nutrientes dos rios de águas
brancas. Plantas submersas têm dificuldade em captar luz solar
suficiente nas águas lamacentas para realizar fotossíntese.
Em
algumas áreas gigantes arrudas flutuantes formam um único ecossistema
colonizados por pequenas árvores, arbustos, e videiras. Tais arrudas
podem exceder uma area de uma milha quadrada e acolhem um grande número
de espécies de vertebrados e invertebrados. Um dos habitantes mais
famosos de arrudas flutuantes é o maior roedor do mundo, a capivara. A
capivara, semelhante a um porco-guiné de 50 kg, é mais comumente visto
em pastoreio gramíneos ao longo de arrudas flutuantes e rios. Embora
nao parecam nadadoras, a capivara é uma forte nadadora que usas suas
patas. Capivaras vivem em manadas de 10 a 15 indivíduos e são mais
ativas à noite. Os seus números foram bastantes reduzidos devido à
intensa caça pelos habitantes locais pela sua carne de boa degustação,
mas as suas taxas de reprodução são elevados e as espécies já estão
sendo usadas em sistemas sustento desenvolvimento sustentável.
Outro mamífero encontrado nas calmas águas ao redor das arrudas flutuante é o mamute.
O mamute, acreditado ser descendente de elefantes, é uma fonte
para as lendárias sereias dos tempos antigos. Embora mais de 15 pés
longo e troncudo, sua forma era frequentemente confundidas por
marinheiros que avistavam uma bela sereia, metade peixe, metade humana.
O mamute é encontrado tanto em sistemas marinhos quanto em águas
doce habitadas da Flórida à Orinoco até a Bacia Amazônica. O
mamute é uma lenta criatura pacífica que passa a maior parte do
seu tempo dormindo e consumindo enormes quantidades gramíneas e de
vegetação aquática. Durante a temporada de inundação, quando plantas
aquáticas e gramíneas são facilmente acessíveis, o mamute come
mais de 110 libras (50 kg), todos os dias. Quando a água está escassa,
e o alimento é escasso, o mamute depende de suas reservas de
gordura com a ajuda de sua lenta taxa metabólica. Curiosamente, o
mamute tem um sistema bem desenvolvido de substituição de dente
porque seus dentes são rapidamente desgastados pelas grandes
quantidades de sílica na vegetação, da qual se alimenta. Por causa
de seu tamanho, mamutes adultos não têm predadores naturais, mas
ainda assim, são altamente ameaçados pela caça, a perda de habitát,
tráfego de barcos, bem como outras atividades humanas.
|
Lírios nas Águas Amazônicas no Brazil 1999. (Foto de R. Butler).
|
Encontrado
em toda a Amazônia e outras águas tropicais são os gigantes lírios
d´água, o que nos aglomerados formam uma espécie de arruda flutuante em
miniatura. O mais magnífico lírio dágua é Victoria amazônica, o lírio
d´água da Amazônia. Medindo até quatro metros de diâmetro, é capaz de
suportar o peso de uma criança pequena. O lírio d´água da Amazônia tem
um notável ciclo de polinização. Gigantes flores brancas, algumas do
tamanho de um prato, abrem ao entardecer com uma velocidade facilmente
vista. As flores geram um forte odor como de manteiga e adicionam um
estímulo que provoca o aumento da temperatura central das flores que
passam de 11 centímetros. A fragrância combinada com o calor atrai
scarab besouros, que se reúnem no centro da flor. Conforme a noite cai
as flores vão se fechando, encurralando os besouros. Ao amanhecer as
flores se tornam cor-de-rosas e os besouros devoram as partes
interiores da flor. No final da tarde as flores, que transformaram-se
em um profundo roxo avermelhado, abrem e os besouros, revestidos em
pólen, voam a fora para encontrar outra flor de lírio. Ao fazê-lo, eles
carregam o pólen das primeiras flores e fertilizam a segunda.
Um aviário comum residente do lírio d´água são as jacanas,
que tem a habilidade de correr sobre a superfície da água ou na
vegetação flutuante usando seus dedos extremamente longos, que
distribuem o seu peso o suficiente para que não afunde. Jacanas fazem
ninhos na vegetação flutuante, e quando os ovos ou filhotes são
ameaçados, as aves adultas fingem ter asas quebradas, com a pretençao
que não podem voar, a fim de afastar os predadores.
Ambos
durante alto e baixo temporada tem as partes emergidas e submergidas de
plantas flutuantes fornecendo alimento e habitats para espécies
vertebradas e invertebradas. A zona submergida de raiz de um metro
quadrado de campina flutuante suporta mais de 50.000 indivíduos. Estes
incluem insetos (principalmente larvas), moluscos vermes, aracnídeos e
crustáceos.
Questões de Revisão:
[Inglês | Espanhol | Francês]
Continuação: A Vida Próximo do Rio
|
|
|
|
MONGABAY.COM
Mongabay.com promove a apreciação da natureza e dos animais selvagens, além de examinar o impacto de tendências emergentes no clima, na tecnologia, na economia e nas finanças, na conservação e no desenvolvimento.
Estamos preparando o lançamento do site Mongabay em Português. Quer ajudar? Que bom! Se você fala Inglês entre em contato com o Rhett. Precisamos de mais voluntários para fazer traduções de conteúdo. E se você não fala Inglês, volte sempre e divulgue o site para os seus amigos!
Recomendado
Amazonia.org
O Eco
A Última Arca de Noé
|
|
|
|